Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2022

O CAJADO DO VELHO ANCIÃO

Desde os tempos de vovó que todo mundo sabe, de cor e salteado, que é muito importante consultarmos mais de uma fonte de informação antes de chegarmos a uma conclusão sobre qualquer assunto.   Aliás, a confrontação de ideias que contrariam uma a outra, a contraposição de propostas de solução para um problema é a base para aquilo que nossas avós chamavam simplesmente de bom-senso e que, atualmente, as pessoas mais comedidas, diriam que isso seria o mínimo que se espera de uma pessoa que tenha um pouquinho de razoabilidade.   Para tanto, é imprescindível que tenhamos a tal da paciência para, é claro, realmente conhecermos os pontos de vista divergentes e, com esforço e diligência, possamos chegar a uma resposta minimamente convergente e suficientemente razoável.   Não apenas isso. Antes de qualquer coisa é de fundamental importância que consideremos a possibilidade de que podemos estar redondamente errados sobre o que pensamos a respeito do que está sendo analisado por nós.   Se estiverm

ATUALIZANDO UM VELHO DITADO

O ditado popular nos ensina que cabeça parada seria oficina do capeta e, é claro, o provérbio está corretíssimo. Todavia, é importante lembrarmos que o fato de nossa cumbuca estar parada não significa, necessariamente, que ela esteja vazia. Muito pelo contrário. Em muitíssimos casos ela está cheia, bem cheia, e esse é o grande problema.   Atualmente, como todos nós estamos carecas de saber, nossa cabeça foi literalmente transformada numa grande lixeira eletrônica, tamanha é a quantidade de informações que chegam até nós.   São tantas informações que, em alguma medida, nos sentimos paralisados diante dessa grandeza, sem saber o que fazer, sem saber por onde começar e, em tal situação, infelizmente, acabamos agindo, diante da avalanche de informações, de modo similar a um tonto, com um controle remoto, que fica mudando freneticamente os canais da televisão, sem parar em nenhum deles.   Esse acaba sendo o nosso comportamento quando estamos navegando numa rede social, passando apressado pe

O VOO DA AVE DE MINERVA

Relembrar é viver, diz-nos o ditado popular e, para variar, o dito está mais do que certo. Está certíssimo. Porém, todavia e, entretanto, é importante enfatizar que o ato de lembrar exige de nós, de cada um de nós, um determinado tanto de esforço. Um grande esforço.   É necessário um grande empenho de nossa parte para lembrarmos dos dias que já se foram, que a muito partiram, e que não voltam mais, tendo em vista que o ser humano tem uma forte inclinação para querer esquecer, o mais rápido possível, principalmente tudo aquilo que pode nos colocar em nosso devido lugar.   Lembrar é preciso porque, no frigir dos ovos, nós nada somos sem as nossas lembranças, sem as nossas memórias. Sobre isso, basta que lembremos que, quando perguntamos para um amigo quem é Fulano, nós estamos querendo saber qual foi o caminho percorrido por ele para ser quem ele é. Ou seja: queremos ser informados sobre a sua história ou, ao menos, um cadinho dela.   Nesse sentido, uma sociedade sem memória está condena

SIMÃO BACAMARTE ATACA NOVAMENTE

O dia começa. Os pássaros, de forma ensandecida, colocam-se a cantarolar junto ao arvoredo enquanto nós, calmamente, tomamos em nossas mãos a chaleira com água quente para passar o café.   Feito isso, pegamos o nosso aparelho celular e começamos a cutucá-lo para ver quais são as últimas notícias que estão sendo, sem a menor cerimônia, atiradas em nossas ventas através dos grupos do whatsapp, através dos sites noticiosos e demais trambolhos similares.   Outros, mais tradicionais, preferem ligar a televisão para acompanhar os eventos do momento sem deixar, é claro, de dar aquela cutucada no dito cujo do aparelhinho.   Fazendo isso, todo santo dia, é mais do que natural que sejamos confrontados com algo que nos incomoda. Aliás, sentir-se incomodado com algo é um claro sinal de que estamos “vivinhos da Silva”.   Agora, quando sentimos a pulsação alterar, a mão tremer e as palavras tropeçarem ao saírem de nossa boca, simplesmente por causa de uma publicação, isso é um claro sinal de que alg

NOSSA VÃ CRITICIDADE POSTIÇA

Em terra de cegos quem tem um olho é rei? Não. Não é. Quer dizer, pode até ser, dependendo das circunstâncias, mas, na maioria dos casos, não será nem mesmo suplente de suplente de vereador.   Se pararmos para matutar um cadinho, iremos concluir que, em terra de cegos, quem tem um olho será tido na conta de maluco, de proponente de teorias da conspiração e sabe lá do que mais o pobre coitado poderá ser carimbado.   E, como todos nós muito bem sabemos, o pior tipo de cego é aquele que tem olhos sãos e se recusa a ver. É aquele que vê com seus olhos, que um dia a terra há de comer, mas se recusa a enxergar.   Qualquer um que ouse enxergar com mais profundidade e clareza qualquer sutileza da vida, mais do que depressa será tido na conta de esquisito e, é claro, identificado com outros adjetivos torpes que andam meio que, como direi, na moda dos abestados engajados que se consideram esclarecidos e, por isso, criticamente esclerosados.   Todos nós, cada um no seu quadrado, imaginamos que o

NÃO ERA O TITANIC, MAS AFUNDOU

Humberto de Campos, em seu livro “A serpente de bronze”, nos conta que, certa feita, um velho coronel foi com sua família, numa tarde quente de domingo – ou seria sábado? – para banharem-se nas águas dum riacho que cortava sua propriedade e, diga-se de passagem, era uma propriedade bem macanuda.   Ele, imponente, com seu bigode farto, sentou-se numa cadeira junto à sombra de um pessegueiro para bebericar uma um chá gelado que havia trazido consigo, na cesta de piquenique, enquanto sua bela senhora pulou de ponta cabeça nas águas do riozinho, nadando firmemente, e com constância, para águas mais profundas.   Seu filho pegou uma cumbuca de barro e foi para às margens do rio para brincar, usando o utensílio doméstico como barquinho, fazendo de conta que era um marinheiro.   Lá pelas tantas, o guri empurrou a cumbuca/barquinho com mais força para que ela navegasse um tanto sem ele e, de repente, a dita cuja começou a fazer água e naufragou, indo parar no fundo do rio, perdendo-se de vez.  

UM BANQUETE NA TORRE DE BABEL

Para muitos, a suprema liberdade consistiria em não termos que dar satisfação, nenhum tipo de explicação, sobre aquilo que nós decidimos fazer ou deixar de fazer.   Quando jovens, creio que provavelmente todos nós já pensamos mais ou menos assim, desse jeitão. Muitos apenas pensavam, outros, em alguma medida, procuravam viver nessa toada e, por isso, com toda certeza, hoje, com o rosto marcado pelo tempo, devem ter boleiras de histórias para contar e borbotões e mais borbotões de arrependimentos pesando em seus corações.   Ué! Mas ser plenamente livre não seria fazermos o que nos der na telha sem termos que nos preocupar em dar satisfação de nadica de nada para ninguém? Com certeza. Mas isso não significa que nossas ações, livremente tomadas, poderão nos eximir de assumirmos as consequências advindas delas. Essas são inescapáveis. Não tem lesco-lesco.   E é aí que a porca torce o rabo, e torce bonito, porque no mundo contemporâneo, praticamente todos querem, porque querem, fazer apenas

O CAMINHO FRANCISCANO DO CONHECIMENTO

Uma das primeiras coisas que o professor Olavo de Carvalho sugeria aos seus alunos era que todos procurassem abster-se de ficar opinando sobre tudo, que evitassem de ficar de bate-boca, que procurassem, na medida do possível, fazer um voto de pobreza em matéria de opinião.   Esse voto pode ser facilmente traduzido nos seguintes termos: em aprendermos a dizer o tal do “eu não sei” quando somos confrontados com os incontáveis assuntos que chegam até nós, seja através dos mais variados canais de comunicação, ou por meio dos mais diversos círculos de convívio social.   Frequentemente, acabamos nos esquecendo, no mundo midiatizado atual, que Sócrates não tornou-se quem ele se tornou pelas suas opiniões sobre todo e qualquer assunto, mas sim, pela sua honestidade em dizer que nada sabia sobre uma infinidade de coisas.   Quando aprendemos a dizer “eu não sei”, estamos abrindo as janelas da nossa alma para a possibilidade de aprendermos algo de forma sólida e honesta, pois, deste modo, estamos

O LABIRINTO DE DÉDALOS E O FIO DE ARIADNE

Ficar à toa na vida, sem se preocupar com nada, de fato é uma delícia. Realmente é muito bom. Porém, viver a vida à toa é uma tremenda perda de tempo e, sejamos francos: viver assim é algo que apenas as almas mais tediosas e insossas apreciam. Apenas almas mortas gostam de passar os seus dias, um atrás do outro, nessa vibe de barranca de rio.   Aliás, passar um e outro momento à toa na vida apenas tem algum sentido, alguma valia, quando estes contrastam com uma vida preenchida com responsabilidades, com a realização de projetos, com o cumprimento de obrigações, com a doação do nosso tempo para realização de algo que seja maior que nosso umbigo.   Por essa razão que a formação das crianças e jovens deveria ter como pedra de toque, a gradativa aquisição de responsabilidades, não a ludicidade perene e pretensamente pedagógica.   Responsabilidades para consigo mesmo, para com a instituição de ensino e, é claro, frente a sua família e a sua comunidade.   Porém, no mundo atual, quando o assu

MUITO ALÉM DE PERPÉTUA E TIETA

Costumamos nos apresentar com as dignidades que consideramos "apropriadas" diante dos demais que, naturalmente, também não deixam de se vestir com as distinções que eles consideram vistosas perante os olhos de todos, inclusive, é claro, dos seus.   É aquele festival de afetação. Não há uma única direção em que não encontramos pessoas honradas, muitíssimo honradas, desavergonhadamente honradas e, por incrível que possa parecer, nunca conseguimos avistar, nem de longe, um único canalha sequer.   Porém, sempre há aquele carcará, ressabiado que só ele, que ao ver tanto bom-mocismo reunido, mais do que depressa percebe que há algo muito estragado nos ares da praça.   Na verdade, ele percebe a obviedade das obviedades: debaixo de tanta pomba, escondido sob muitas camadas de pelos, pele, gordura, carne, tripas e outras vísceras, o que temos é um monte de indignidades que, cada uma ao seu modo, procura ocultar-se com seus mil e um disfarces.   Ao apontar para esse fato, junto com o c

OS GRILHÕES INVISÍVEIS DO ESPELHO NEGRO

Inquietude é o que não nos falta. Uns mais, outros menos, mas todos nós, em alguma medida, sentimos aquele comichão que não nos permite aquietar, um cadinho que seja, para nos desconectar do fluxo contínuo de informações e estímulos que recebemos todo o santo dia, das mais diversas fontes.   Não precisamos consultar um especialista para sabermos que uma vida vivida nesse ritmo não é um troço bom não. É algo praticamente evidente. Somente um tonto acha isso um trem bom barbaridade.   Tão evidente que até os indivíduos que vivem grudados nas redes sociais sabem disso, da mesma forma que um bebum sabe que o álcool consumido de forma desregrada lhe causa grandes malefícios, porém, “sacumé”, mesmo assim a gente não larga o osso.   Indo direto ao ponto, podemos dizer que, de forma similar a situação de um dependente químico, mesmo estando cientes do mal que estamos causando a nós mesmos, não temos consciência do quão grande esse mal é e, por isso, seguimos ziguezagueando com o andor.   E dev

TRÊS GAFANHOTOS PRA LÁ DE ESPERTOS

Percepção, ação e vontade. Aí estão três elementos fundamentais para orientarmos os nossos passos nesta vida que, dia após dia, nos apresenta uma série de obstáculos, perrengues e dificuldades, para não nos acomodarmos em nossa mesmice nem um pouco original.   Como todos nós bem sabemos, é importantíssimo que procuremos observar tudo com zelosa atenção, para podermos perceber com clareza o que está ocorrendo em nosso em torno.   Sim, tal apontamento é tremendamente óbvio, mas, infelizmente, na grande maioria das vezes, antes mesmo de termos alguma percepção clara a respeito de qualquer coisa, nós já temos, prontinho, um pré-julgamento elaborado em nossa cumbuca e, é claro, isso frequentemente, no final, nos arrebenta de verde, amarelo, azul e branco.   Se nossa percepção dos problemas é atravancada por uma série de pré-julgamentos tontos e tortos, consequentemente toda e qualquer ação que procuremos realizar acabará por naufragar, tendo em vista que uma avaliação mal feita de um cenári

ONDE TUDO SE APEQUENA

O fato de uma pessoa rotular os outros de machista, fascista e demais tranqueiras similares, não significa, de maneira alguma, que tais pessoas, que recebem esses rótulos infames, sejam isso ou aquilo, ou tudo isso junto e misturado.   Da mesma forma, uma pessoa que faça isso, com aquela carinha fofa de indignação, não significa, necessariamente, que ela seja uma pessoa melhor do que aquelas que estão sendo rotuladas por ela dessa forma abjeta.   Na real, é bem provável que uma pessoa que se entregue a esse tipo de coisa não seja, nem de longe, uma pessoa minimamente decente.   Ora, uma pessoa com um mínimo de integridade, pensa duas vezes antes de condenar alguém e, sejamos bem claros: rotular qualquer pessoa com um adjetivo vil é literalmente condenar um indivíduo com requintes de sadismo.   E o mais curioso é que, de um modo geral, as pessoas que frequentemente fazem isso são justamente as mesmas que vivem o tempo todo falando em empatia, cultura da paz e tutti quanti.   Pois é. Jus

OS RATOS DO VELHO CASARÃO

Uma das coisas mais difíceis para se aprender nessa vida é dizer o dito cujo do “não”. Saber dizê-lo é uma arte que, se for devidamente aprendida, não apenas nos livrará de inúmeros perrengues, mas também e principalmente, irá nos ajudar a tornarmos a nossa vida, no mínimo, mais proveitosa.   Explico-me: dizer não para os amigos com toda certeza não é uma tarefa fácil, da mesma forma que não é agradável dizer não para um chato de galochas, porém, isso é necessário em muitíssimas situações, para o nosso bem, para o bem deles, para o bem de todos.   Agora, dizer não para os nossos desejos, para as nossas “queredeiras” de momento é difícil, é muito mais difícil e, por isso mesmo, necessário.   Dizer não para nós mesmos é phoda porque somos indulgentes demais para conosco mesmo e, por isso, sempre encontramos aqui e acolá, alguma desculpinha esfarrapada para justificar malandramente um sim para os nossos impulsos impensados.   Sabe aqueles momentos de raiva, empolgação, distração, excitaçã

VOLTANDO OS OLHOS PARA O CÉU

Não existe inquietação que invada nossa alma, que esteja turvando o nosso olhar, que não possa ser dissipada por um minuto de silêncio, seguido de uma oração, da leitura piedosa de um trecho da Sagrada Escritura e, é claro, seguido de mais um cadinho de silêncio.   Definitivamente não há perrengue que resista a isso. É tiro e queda.   Entretanto, é de fundamental importância que tal prática não seja em nossa vida apenas uma medida paliativa, que ocasionalmente seja tomada por nós num momento de desespero. É preciso que nos habituemos a, todo santo dia, em mais de um momento do dia, a nos retirar do alarido da vida para permitir que sejamos tocados pela palavra de Deus no silêncio da nossa consciência.   Lembremos que, habitualmente, procuramos realizar alguma atividade física. Alguns inclusive fazem isso todo santo dia porque sabem que tal hábito faz muito bem para a sua saúde física. Na verdade, tanto para a saúde física como para a mental, como muito bem nos lembra o velho brocardo r

O SORRISO TORTO DO LAGARTO AMARELO

Millôr Fernandes dizia que viver é similar a desenhar sem borracha. Para variar, o fraseado do homem, além de bem-dito, é certeiro.   Não há uma única viva alma na face da terra que, ao olhar para trás, para os dias que já se foram e não voltam mais, e não encontre boleiras de vergonhas, ultrajes e vexames. Claro, uns mais que outros, mas todos nós temos as nossas vergonhas e elas são todinhas nossas e ninguém tasca.   As glórias, se as tivermos, podem ser retiradas de nós, as vergonhas, jamais.   Diante desse dado vexaminoso, há muitos que ficam se remoendo e, ao mesmo tempo, procurando justificativas para seus desatinos e, é claro, um culpado, ou muitos culpados, para os seus disparates e, ao fazer isso, acabam entrando num círculo vicioso de auto piedade.   Porém, há muitíssimas outras pessoas que, reconhecendo-se como uma figura marcada pelo pecado, olham para si e para as suas misérias e riem, porque diante de nossas quedas, rir continua a ser o melhor remédio.   Sim, rir é bom e

A FUNDA DE DAVI E A ESPADA DE GOLIAS

Boa parte dos problemas que nos atormentam, ao ponto de nos tirar o sono, são fruto de um desvio de perspectiva.   Essa é uma daquelas obviedades gritantes que, como toda e qualquer obviedade, acaba sendo desdenhada por nós e, por desdenharmos a dita cuja, acabamos sempre, ao final, montando num porco, como se diz por aí.   Problemas, entreveros, dificuldades, encrencas e tutti quanti, não são elementos acidentais da vida humana, nada disso. Eles, juntos e misturados, são fatores centrais da vida de qualquer indivíduo. Não tem mamãe, a barriga me dói.   Por essa razão, a maneira como encaramos os problemas faz toda a diferença. Se somos pessoas que preferem encarar tudo de um prisma obtuso e tacanho, sem dúvida alguma, qualquer probleminha será visto como uma tempestade de proporções apocalípticas.   Infelizmente muitas são as pessoas que procuram ver e viver as dificuldades por essa perspectiva. Não é à toa que, também, não é pequeno o número de indivíduos que acaba perdendo incontáve

DIÁRIO DE INSIGNIFICÂNCIAS E INCONGRUÊNCIAS (p. 14)

A esperança é uma determinação heroica da alma. Repito: uma determinação heroica. Por isso, toda vez que o desespero bater na porta da nossa alma, lembremos que é preferível morrer com a luz da esperança nos olhos do que viver comodamente à sombra da sua ausência.   #   #   #   Tudo muda, tudo, menos a nossa presunçosa ignorância.   #   #   #   Toda vez que nos sentirmos derrotados, lembremos que foi a funda de Davi que fez o soberbo Golias derrubar sua espada e perder a sua cabeça.   #   #   #   Onde os tontos veem um retumbante fracasso, os astutos veem a possibilidade de um inestimável aprendizado.   #   #   #   Apenas nos tornamos verdadeiramente livres quando aprendemos a impor limites a nós mesmos.   #   #   #   Fazer o que nos dá na telha é um claro sinal de servilismo ao que há de mais baixo e vil em nossa alma.   #   #   #   Não são as épocas turbulentas, em si, que formam nossa personalidade; é a resposta que damos aos temores que nascem em nossa alma frente às desordens da v