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Mostrando postagens com o rótulo cadinho de prosa

A PERVERSIDADE ESTÁ DENTRO DE NÓS

“De onde saíram tantos seres perversos? Em que trevas se escondiam? E a resposta vem: eles sempre estiveram aqui. Só faltava alguém para representá-los. Agora, não falta mais”.   Tais palavras, que foram ditas por aí, pelas vielas tortas das redes sociais por um militante marxista que procurava afirmar, de forma indiscreta e maliciosa, que os cidadãos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro seriam figuras similares aos cidadãos alemães que, na década de 30 do século passado, haviam apoiado Adolf Hitler e que, Bolsonaro, seria uma representação deste biltre.   Esse tipo de subterfúgio seria o que o filósofo Leo Strauss chamou de “Reductio ad Hitlerum”, também conhecido como “argumentum ad Hitlerum”, que em resumidas contas, seria a tentativa canhestra de associar os adversários à imagem do líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores da Alemanha, vulgo Partido Nazista.   Ora, todas as pessoas com um mínimo de bom-senso sabem muito bem que o nazismo é uma ideologia perversa, ign

APENAS UM ZOOLÓGICO BEM MODERNOSO

Tudo o que existe tem uma finalidade, e a finalidade de uma determinada coisa aponta para a razão de ser dela, para o sentido da sua existência.   Se ignorarmos essa realidade, corremos o risco de ficarmos perdidos, feito um morto-vivo num universo inundado de propósito, como bem nos adverte o filósofo Paul Ricouer e, no mundo contemporâneo, todos nós, cada um no seu quadrado, corremos o risco de perder de vista os fins substanciais, os objetivos maiores de uma vida bem vivida.   Diante disso, penso que devemos lembrar que a finalidade de qualquer coisa não está nela mesma, mas sim, para além dela.   Por exemplo, a finalidade de uma cadeira não se encontra nela mesma, ela está para além dela. Ou seja: cadeiras são feitas em razão da existência de nossos traseiros. Elas podem ter os mais variados estilos, podem ser feitas com os mais variados tipos de materiais, mas elas apenas são produzidas porque seres humanos tem bunda.   Do mesmo modo, a finalidade da vida humana não está na nossa

O DESTINO ETERNO E OS DESCAMINHOS TERRENOS

Toda pessoa que se considera "esclarecida" fica horrorizada quando vê pessoas que levam em consideração suas convicções religiosas no momento em que irão escolher os seus representantes públicos.   Em suas cabeças iluminadas, todas as convicções, devidamente aprovadas por elas, podem ser consideradas importantes na escolha de um candidato, todas, menos, é claro, as convicções religiosas cristãs. Essas não tem o selo de aprovação da turminha criticamente crítica, porque o cristianismo não está de acordo com a sua agenda política totalitária.   Na verdade, o cristianismo não está plenamente de acordo com nenhuma agenda política porque, em maior ou menor medida, todos nós, com nossas convicções ideológicas furadas, somos figurinhas reprovadas por Deus e, por isso mesmo, os valores cristãos devem ser levados em consideração frente ao jogo do poder.   O fato de utilizarmos os valores cristãos como critério de avaliação dos candidatos, e de suas agendas, significa que os conceitos

A PONTA DO RABO DA SERPENTE

O ser humano é um bichinho falador. Um baita contador de causo. Todos nós gostamos de ouvir uma boa história e, é claro, gostamos mais ainda de passa-la pra frente, recontando-a para os nossos como se fôssemos os primeiros a fazê-lo.   Tal atitude vê-se claramente presente em torno de uma mesa de bar, como também nos meandros discretos de um grupo de whatsapp. Tanto na primeira como na segunda situação, lá estamos nós repassando uma informação e, ao repassá-la, acabamos aumentando, em alguma medida, um ponto do conto.   Não há dúvida alguma que é muitíssimo prazeroso fazer isso, tanto ouvir quanto contar histórias, porém, a porca torce o rabo, e torce disfarçadamente, quando começamos a confundir a sensação agradável que nos é propiciada por esses momentos, com a impressão de estarmos realmente por dentro de todos os fatos e acontecimentos.   Quando contamos um causo, quando repassamos uma notícia, ou uma sequência de informações, essas acabam sendo comunicadas a nós, e repassadas por

A HISTERIA COMO ESPETÁCULO PARA AS MASSAS

É preciso ter mais sensibilidade diante dos sofrimentos do mundo. Aí está uma frase que é dita e repetida de muitas formas por incontáveis pessoas. Mas, no frigir dos ovos, o que é entendido como sendo uma pessoa sensível? Eis aí uma daquelas questões pra lá de espinhosas.   Digo isso pois, como bem nos lembra o filósofo Guy Debord, nós vivemos numa sociedade onde tudo acaba sendo espetacularizado e, quanto maior for a espetacularização, mais limitada fica a nossa capacidade de apreensão da realidade e mais superficial acaba sendo a nossa compreensão da vida e, consequentemente, nos tornamos mais levianos, e leviandade não é sinal de sensibilidade, nem de empatia.   Deste modo, se refletirmos sobre as inúmeras vezes que acusamos alguém de não ser suficientemente sensível, provavelmente nós perceberemos que o fizemos com base naquilo que nos foi apresentado como um show de horrores com tons apocalípticos.   Não apenas isso. Se nos distanciarmos um pouco do clima de histeria coletiva, qu

OS TENTÁCULOS DA HIDRA VERMELHA

O Brasil todo acompanhou o debate presidencial que foi organizado pela TV Bandeirantes, em parceria com outros órgãos de mídia. Naturalmente, os partidários de cada um dos debatedores irão dizer que o seu “malvado favorito” foi melhor que o dos outros e, como todos nós sabemos, essas coisas são assim mesmo e, por isso, nada direi a respeito do arranca-rabo presidencial.   Porém, há uma fala, realizada pelo jornalista Josias de Souza, que merece ser destacada. Ele disse que, no debate, Bolsonaro enfatizou a estreita relação do PT com ditaduras da América Latina e confessou não entender porque Lula não teceu críticas contundentes contra, por exemplo, a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, para se desvencilhar de vez dessa figura e de sua tirania vermelha.   Ora, a resposta a essa inquietação do jornalista é simples, tão simples quanto dez e dez são vinte. Não critica, nem se desvencilha, porque ambos são membros do Foro de São Paulo e, nesta condição, eles têm compromissos que vão mui

A REVOLTA DAS LAGOSTAS

E os Supremos lagostinos, do alto da obscuridade de suas luzes, querem apagar, a qualquer custo, a chama da liberdade do cidadão comum e, ousam fazer isso sob a nobre desculpa [esfarrapada] de proteger os reles mortais, com título de eleitor, contra tudo aquilo que eles, os lagostíssimos supremos, consideram [hipoteticamente] nocivo às instituições.   Há muito foi-nos ensinado por Alexis de Tocqueville, que o livre acesso às informações é uma das colunas fundamentais de uma democracia que, diga-se de passagem, não é o “governo do dianho”, mas sim, do povo, pelo povo e para o povo, sob o império da lei, não de uma juristocracia.   Para que esse “tal de povo” possa minimamente exercer a sua soberania, ele tem que ter garantido a possibilidade de acessar livremente toda e qualquer informação, tendo em vista que apenas podemos tomar uma decisão razoável quando nos é facultado a possibilidade de contrastar e confrontar todas as informações divergentes. Repito: todas.   Obviamente, o fato de

O SANTO DE PALAVRAS OCAS

Confúcio, o grande sábio chinês, em seu “Analectos”, ensina-nos que, para uma sociedade poder superar uma crise, primeiramente deve-se procurar retificar as palavras.   Ora, quando estamos em uma situação de crise é porque, necessariamente, não mais conseguimos nos entender com um mínimo de clareza a respeito do que estamos discutindo e, se não conseguimos dizer com relativa precisão o que está nos causando desassossego, provavelmente nós não conseguimos identificar de uma forma minimamente razoável o problema que está nos causando sofrimento.   E se não sabemos identificar o problema para o qual precisamos redirecionar as nossas energias, admitamos ou não, nós não sabemos o que estamos fazendo e, obviamente, não temos a menor noção do que estamos dizendo.   Por isso, numa situação de crise, é urgente retificar o sentido das palavras para que elas, de fato, sejam ferramentas úteis nessa tarefa, caso contrário, serão apenas um agravante às encrencas presentes.   Podem até servir para ex

A REDE QUE QUEBRA OS GRILHÕES

O sociólogo Manuel Castells, em seu livro “Redes de indignação e esperança”, nos chama a atenção para uma obviedade ululante que, por ser gritante, precisa ser devidamente destacada para que não se perca entre as banalidades do nosso dia a dia.   Segundo ele, os movimentos sociais contemporâneos que se formaram, e que estão se constituindo na era da informação, de um modo geral, partem de uma série de emoções que são compartilhadas pelos indivíduos. Compartilhamento esse que se dá a partir de um acontecimento que, de certa forma, catalisa e simboliza esses sentimentos, sejam eles positivos ou negativos.   A partir dessas emoções compartilhadas as pessoas, espontaneamente, acabam se organizado em redes autônomas utilizando os meios de comunicação digital onde passam, gradativamente, a partilhar suas impressões sobre o que elas estão vivendo e testemunhando e, com o passar do tempo, começam a construir uma vivência em comum que vai tomando corpo e delineando uma identidade coletiva em to

NO ALTAR DE ANÍBAL BARCA

E, do nada, aparecem boleiras de alminhas dizendo que são o mais puro amor e que, do alto de sua doçura ideológica, irão revidar todos os "ataques e agressões" com amor e emojis de coraçõezinhos.   Qualquer pessoa desavisada poderá ter a impressão de estar diante de uma multidão de “filhos de Gandhi”, adeptos da não-violência e piriri e pororó. Só que não.   Na verdade, temos alguns pontos que devem ser esclarecidos sobre essa turma. Primeiro: o que essa galera do “bem” e do “amor” chama de [supostos] ataques e agressões nada mais é do que uma crítica, um contra argumento, um perigosíssimo meme e, em alguns casos, uma cruel verdade inconveniente que lhes é apresentada. É isso que essa gente, com suas dissimulações e simulacros mil, chama de agressões e ataques.   Segundo ponto: já viram como é a reação “amorosa” manifesta por essas pessoas que juram, com os pés juntos, que não mais querem um “Brasil do ódio”? Então, são justamente essas figuras que, sem a menor inibição, dest

O MÉDICO, O MONSTRO E AS ELEIÇÕES

Todos nós, mas todos nós mesmos, somos pessoinhas bem complicadas e, diante dessa regra, estou convicto de que não há exceção. Com toda certeza há muitos excessos, mas nenhuma exceção.   Porém, não são poucas as vezes que insistimos em negar essa realidade que se faz presente em nossa alma, no centro de nossa personalidade e, como todos nós sabemos, virar as costas para um problema não é, nunca foi e jamais será uma forma inteligente de resolvê-lo.   Quantas e quantas vezes insistimos na construção de uma autoimagem toda bonitinha, cheia de nove horas, para não termos de encarar as contradições que formam a nossa personalidade, que estruturam a nossa maneira torta de ser. Infelizmente, a quantidade de tempo que desperdiçamos fazendo isso é uma enormidade.   Autoimagem essa que não apenas falseia a nossa consciência que, em si, já é uma tremenda de uma porcaria, mas principalmente, essa autoimagem, de um modo geral, é pintada de acordo com os gostos e repulsas que dão forma as panelinha

IRRESPONSÁVEL E SEM ESCRÚPULOS

Se uma pessoa se apresenta como comunista e diz, em alto e bom tom, que ela tem orgulho de sê-lo, chamá-la de comunista não é um rótulo difamatório, nem um insulto. É apenas o ato de designar a ela a identidade ideológica que ela mesma assume como sua. Ou seja: ela é marxista e sê-lo é um direito todo dela, mesmo que essa ideologia política, totalitária do princípio ao fim, seja repudiada por nós, reles cidadãos comuns.   Agora, se uma pessoa que não se identifica, de jeito maneira, com o fascismo, muito menos com o nacional-socialismo, vulgo nazismo e, mesmo assim, for leviana e sistematicamente chamada disso pelos partidários do marxismo, é algo de uma baixeza sem par. É o mais puro e decantado cinismo.   Ora, quando uma pessoa é rotulada de nazista, fascista, ou alguma nojeira similar, essa pessoa está sendo estigmatizada como sendo partidária de uma ideologia espúria e totalitária que ela repudia com todas as forças do seu ser.   E o que é mais abjeto nesse tipo de expediente é que

ENGESSANDO AS ASAS DA LIBERDADE

Uma pessoa, ou um partido, com inclinação tirânica, quando almeja calar uma pessoa, ou um órgão de mídia, não o faz dizendo que está calando aqueles que estão dizendo verdades inconvenientes que estão estragando a sua pinta de bom-moço, de defensor dos “frascos” e “comprimidos”. Negativo. Nani não.   Essa gente, que age como um órgão de censura, sempre cala as vozes inconvenientes sob a justificativa de que está protegendo a população de pessoas [supostamente] sem escrúpulos que dedicam suas vidas a espalhar mentiras para enganar as pessoas.   Stalin, Hitler, Mao, Vargas, Castro, Maduro, Daniel Ortega e companhia [nem um pouco] limitada, nunca abriram mão desse ardil. Todos esses canalhas e suas camarilhas achavam e acham “justo” calar sistematicamente todos aqueles que ousam apontar o mal gestado e parido por eles.   O roteiro desse embuste é mais ou menos assim: primeiro eles difamam a pessoa, impingindo sobre ela toda ordem de rótulos infames para destruir, de alto a baixo, a sua re

UMA CHAMA QUE PODE SE APAGAR

O historiador João Francisco Lisboa procurava, por meio de suas obras, chamar a atenção para um dos grandes problemas que se faz presente em praticamente todas as sociedades e, é claro, a brasileira não seria uma exceção. No caso, o entrevero seria o fato de que pouca serventia há em termos instituições virtuosas se nós, cidadãos, que damos forma a elas, formos uma fossa de vícios morais.   Ele nos lembra que a História, a mestra da vida, nos dá testemunho de inúmeras instituições políticas, que foram criadas pelos mais diversos povos, que nos brindam com figuras modelares que se colocaram à frente das mesmas, dando-nos um belo exemplo de zelo pelo bem comum, p orém, em todas elas, percebemos o melancólico declínio das mesmas a partir do momento que as pessoas que passaram a ocupá-las não mais eram figuras minimamente virtuosas.   Detalhe importante: as instituições deixam de ser o que eram originalmente e passam a ser outra coisa, bem diferente, quando os indivíduos investidos de pode

A SUJEIRA ESCONDIDA DEBAIXO DO TAPETE

Uma das coisas que nós, brasileiros, temos uma dificuldade tremenda de reconhecer é que existem pessoas que não apenas são melhores do que nós, mas que há pessoas que são muitíssimo melhores do que nós em muitíssimas coisas que nós somos meros zeros à esquerda.   Por essa dificuldade, que se encontra encalacrada em nossa alma, podemos compreender a razão do porquê em nossa sociedade há uma forte tendência que nos arrasta diariamente para a mendacidade, fazendo pairar sobre nós plúmbeos ares que sufocam tudo aquilo que procura se elevar acima da mediocridade reinante.   Aliás, façamos um nada sutil exame de consciência e procuremos elencar, para nós mesmos, as inúmeras vezes que vimos algo bom, alguma coisa bem feita por alguém e que, em alguma medida, acabou despertando em nosso íntimo, uma forte inclinação para desmerecer o mérito do autor. Se fizermos isso, o exame de consciência, e o fizermos com a necessária seriedade, veremos que o número é uma grandeza.   Podemos dar um passinho

OS ECOS VINDOS DA ESPANHA

São Josemaria Escrivá, quando peregrinou por este vale de lágrimas, no correr do século XX, passou pelo Brasil. Sim, ele esteve aqui na Terra de Vera Cruz e, desde o primeiro momento que aqui esteve disse que ficou enamorado pelo nosso amado país.   Ele não cansava de dizer, por todos os rincões que passou, que estava encantado com o povo brasileiro e havia dito algo que nós, brasileiros do século XXI, deveríamos refletir com muita seriedade e sobriedade, muita mesmo.   São Josemaria disse que o Brasil tem uma profunda vocação missionária, que o Brasil, o povo brasileiro, terá a missão de evangelizar o Velho Mundo que, um dia, a muito tempo atrás, trouxe o Evangelho e a Santa Cruz para essas terras de além mar.   Uma das coisas que mais me chama a atenção é que aqui, onde hoje é nossa amada Terra de Vera Cruz, viviam nações indígenas que migravam de um lado para o outro a procura da “Terra sem males”, peregrinavam, sem cessar e sem cansar, a procura do paraíso, do reino da verdade.   A

LIVROS, LIVRETOS, LIVRINHOS E LIVRAÇOS

Sou apenas e tão somente um reles leitor. Poderia dizer que os livros seriam a minha pinga e, em certa medida, eles o são. Pinguinha essa que aprecio com gosto e pouquíssima moderação.   Em se falando nisso, recentemente, vi muitas fotos fofas de livrinhos, livretos, livros e livraços, publicadas nas redes sociais.   Aliás, essa folia de ficar postando fotos de pilhas de livros nas redes sociais já é uma velha mania nacional, onde figuras, figurinhas e figuraças exibem retratos vistosos com os livros que acabaram de comprar. Até aí, nada de novo.   E, de um modo geral, os livros fotografados acabam, muitíssimas vezes, ficando esquecidos nas prateleiras, intactos, sem uma marca de manuseio sequer, tendo em vista que, desde os idos do declínio da República Romana, livros são um excelente artigo de decoração, artigo esse que reforça muito bem aquela imagem canhestra de “medalhão”, tão bem descrita por Machado de Assis.   Mas voltemos para as fotos recentes, onde as pilhas de livros eram s

ESTAQUEADOS FEITO MARMOTAS

Existem certos ensinamentos que deveriam ser assimilados por nós ao ponto deles integrarem o nosso modo de ser. Um desses ensinamentos é aquele que nos é ministrado pelas palavras de Edgar Allan Poe, onde o mesmo nos lembra que devemos acreditar em apenas metade daquilo que vemos e, principalmente, em nada daquilo que ouvimos aqui e acolá.   Essa lição, tão bem expressa pelas palavras cristalinas desse grande escritor, foi dita de outro modo, pelo velho Raul Seixas, através de uma de suas canções, onde o mesmo nos diz que não precisamos ler jornais, porque mentir sozinhos nós somos capazes.   Seja através da sutileza de Edgar Allan Poe ou do jeitão bem humorado do Velho Raul, uma coisa é certa, mais do que certa, tremendamente certa: na época em que nós temos nosso acesso facilitado à informação, é justamente o tempo em que agimos de uma forma miseravelmente crédula diante de tudo aquilo que chega até nós.   Posso estar enganado, mas algo me diz que quando consumimos as tranqueiras que