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O DESTINO ETERNO E OS DESCAMINHOS TERRENOS

Toda pessoa que se considera "esclarecida" fica horrorizada quando vê pessoas que levam em consideração suas convicções religiosas no momento em que irão escolher os seus representantes públicos.

 

Em suas cabeças iluminadas, todas as convicções, devidamente aprovadas por elas, podem ser consideradas importantes na escolha de um candidato, todas, menos, é claro, as convicções religiosas cristãs. Essas não tem o selo de aprovação da turminha criticamente crítica, porque o cristianismo não está de acordo com a sua agenda política totalitária.

 

Na verdade, o cristianismo não está plenamente de acordo com nenhuma agenda política porque, em maior ou menor medida, todos nós, com nossas convicções ideológicas furadas, somos figurinhas reprovadas por Deus e, por isso mesmo, os valores cristãos devem ser levados em consideração frente ao jogo do poder.

 

O fato de utilizarmos os valores cristãos como critério de avaliação dos candidatos, e de suas agendas, significa que os conceitos de referência serão elevados e, quanto mais elevados eles forem, mais exigente será a nossa escolha.

 

Tendo isso em vista, a ação dos agentes políticos será pesada pelos preceitos morais cristãos, pouco importando qual seja a convicção ideológica dos governantes, como bem nos lembra T. S. Eliot.

 

E, não menos importante, se nós somos almas imortais, aquilo que fazemos no momento presente irá necessariamente ecoar pela eternidade, para nossa salvação ou danação perpétua. 


Nesse caso, é de fundamental importância que procuremos pautar nossas decisões naquilo que nos foi ensinado por Nosso Senhor, do que basearmos nossas escolhas simplesmente em ideologias materialistas, como o marxismo, o liberalismo e demais tranqueiras similares.

 

Agora, se preferimos ignorar o fato de que somos uma alma imortal, acabaremos tomando decisões que, cedo ou tarde, irão macular de forma significativa nosso modo de ser e, consequentemente, sem nos darmos conta, terminaremos por subverter nossas convicções ao ponto de esquecermos o que somos: uma alma imortal.

 

Por essa razão que essa luta, antes de qualquer coisa, é uma peleja espiritual.

 

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

 

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