Pular para o conteúdo principal

OS ECOS VINDOS DA ESPANHA

São Josemaria Escrivá, quando peregrinou por este vale de lágrimas, no correr do século XX, passou pelo Brasil. Sim, ele esteve aqui na Terra de Vera Cruz e, desde o primeiro momento que aqui esteve disse que ficou enamorado pelo nosso amado país.

 

Ele não cansava de dizer, por todos os rincões que passou, que estava encantado com o povo brasileiro e havia dito algo que nós, brasileiros do século XXI, deveríamos refletir com muita seriedade e sobriedade, muita mesmo.

 

São Josemaria disse que o Brasil tem uma profunda vocação missionária, que o Brasil, o povo brasileiro, terá a missão de evangelizar o Velho Mundo que, um dia, a muito tempo atrás, trouxe o Evangelho e a Santa Cruz para essas terras de além mar.

 

Uma das coisas que mais me chama a atenção é que aqui, onde hoje é nossa amada Terra de Vera Cruz, viviam nações indígenas que migravam de um lado para o outro a procura da “Terra sem males”, peregrinavam, sem cessar e sem cansar, a procura do paraíso, do reino da verdade.

 

Aí, lá pelas tantas do século XVI, eis que chegaram os portugueses e, junto com eles, veio um punhado de padres jesuítas para pregar o santo evangelho para todas as criaturas. Eis que o caminho para o reino da verdade, para a terra sem males, estava sendo, enfim, apresentado a eles.

 

E os missionários da Companhia de Jesus não mediram esforços, como todos nós bem sabemos, para levar a palavra de Deus para todos os cantos, colocando em risco, inclusive, a própria vida.

 

E vejam só como são as coisas: a companhia de Jesus, que foi fundada pelo espanhol Santo Inácio de Loyola, em 1534, fundou inúmeras missões no Brasil, e no mundo, para levar a boa nova a todos os povos que não conheciam a luz de Cristo.

 

Os séculos se passaram e, no século XX, em 1974, o padre espanhol São Josemaria Escrivá esteve em nosso país e disse que nós, brasileiros, temos uma vocação missionária. Uma vocação evangelizadora.

 

Para alguns isso seria apenas uma mera coincidência. Para muitos, uma grande responsabilidade que deve ser assumida por nós, em nosso dia a dia, começando, é claro, com nossa urgente, imprescindível e indispensável evangelização.

 

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

 

Inscreva-se [aqui] para receber nossas notificações.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FRAGMENTOS DE UM DIÁRIO HETERODOXO #009

Todo orgulhoso se borra de medo da imagem das suas incontáveis imperfeições.   #   Onde não há preferência sincera, há indiferença cínica.   #   Tudo termina tragicamente quando a paciência finda melancolicamente.   #   O impulso de querer racionalizar tudo é o maior inimigo da racionalidade e do bom senso.   #   A verdadeira história da consciência individual começa com a confissão da primeira mentira contada por nós para nós mesmos.   #   Frequentemente somos firmes por pura fraqueza e audaciosos por mera teimosia.   #   Podemos usar as novas tecnologias para sermos reduzidos a uma escravidão abjeta, ou nos servirmos delas para lutarmos para preservar a nossa liberdade interior e a nossa sanidade.   *   Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros. https://l...

O ABACAXI ESTÁ EM NOSSAS MÃOS

Dia desses, eu estava folheando um velho caderno de anotações, relendo alguns apontamentos feitos há muito tempo, e entre uns rabiscos aqui e uns borrões acolá, eis que me deparo com algumas observações sobre o ensaio "La misión pedagógica de José Ortega y Gasset", de Robert Corrigan. Corrigan faz algumas considerações não a respeito da obra do grande filósofo espanhol, mas sim sobre o professor Ortega y Gasset e sua forma de encarar a vocação professoral. O autor de "La rebelión de las masas" via sua atuação junto à imprensa como uma continuação de suas atividades educacionais, onde apresentava suas ideias, marcava posição frente a temas contemporâneos e, é claro, embrenhava-se em inúmeros entreveros. Ele afirmava que, para realizarmos com maestria a vocação professoral, é necessário que tenhamos nosso coração inclinado para um certo sacrifício heroico, para que se possa realizar algo maior do que nós mesmos: o ato de levar a luz do saber para os corações que se ve...

FRAGMENTOS DE UM DIÁRIO HETERODOXO #011

A vida sem momentos de recolhimento e silêncio é um convite a uma sucessão de erros.   #   Concentremo-nos no resultado que almejamos atingir, não na desculpa que iremos apresentar caso fracassemos.   #   É mais importante administrar acordos do que ficar tentando nos concentrar na criação de mecanismos para controlar as pessoas.   #   Todo escritor, ou escrevinhador, que quiser namorar a crônica deve ter o coração aberto para amar os momentos fugidios e saber amá-los.   #   Só os histéricos estão faceiros da vida na atual conjuntura em que nos encontramos.   #   Falemos apenas o necessário e o façamos apenas quando, realmente, a nossa fala for indispensável.   #   Lembremos desse velho ensinamento estoico: o que impede a ação pode sempre favorecer a ação, que aquilo que fica no meio do nosso caminho pode tornar-se o nosso caminho.   *   Escrevinhado por Dartagna...