Ficar à toa na vida, sem se preocupar com nada, de fato é uma delícia. Realmente é muito bom. Porém, viver a vida à toa é uma tremenda perda de tempo e, sejamos francos: viver assim é algo que apenas as almas mais tediosas e insossas apreciam. Apenas almas mortas gostam de passar os seus dias, um atrás do outro, nessa vibe de barranca de rio. Aliás, passar um e outro momento à toa na vida apenas tem algum sentido, alguma valia, quando estes contrastam com uma vida preenchida com responsabilidades, com a realização de projetos, com o cumprimento de obrigações, com a doação do nosso tempo para realização de algo que seja maior que nosso umbigo. Por essa razão que a formação das crianças e jovens deveria ter como pedra de toque, a gradativa aquisição de responsabilidades, não a ludicidade perene e pretensamente pedagógica. Responsabilidades para consigo mesmo, para com a instituição de ensino e, é claro, frente a sua família e a sua comunidade. Porém, no mundo atual, quando o assu