Os donos do poder até podem, devido a sua leviandade congênita, se dar ao desfrute de dizer que não sabem o que estão fazendo; já o homem comum não pode, de modo algum, dar-se a esse “luxo”, tendo em vista que terá, cedo ou tarde, que arcar com as consequências das decisões insensatas que foram tomadas pelos poderosos ditos-cujos, com o infeliz consentimento de todos aqueles que integram a massa insensata.
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O conhecimento não é suficiente para fazermos algo bom, com toda certeza; mas, nada de bom pode ser feito sem que tenhamos, ao menos, um cadinho de conhecimento. Quanto a isso, creio que não existe a menor dúvida. Por isso, é de fundamental importância, que jamais esqueçamos que a ignorância não é, e nunca será, remédio para nenhum problema. Nem a ignorância e, muito menos, a dita-cuja da preguiça.
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Em um ano eleitoral, todo mundo, sem exceção, em algum momento, votou no cara errado, mesmo que não admita; e votou nele crente de que havia escolhido a pessoa certa.
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É melhor ser motivo de chacotas dos poderosos, e escarnecido pelos seus serviçais, do que viver negando a si mesmo, para parecer uma figurinha afável diante daqueles que tanto nos desprezam.
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Uma vida autêntica não precisa ser legitimada por aplausos mecânicos da massa ignara digitalizada. O calor sincero das vaias e das calúnias dos insensatos são mais do que suficientes.
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A baixeza e a vulgaridade de um indivíduo, sem dúvida alguma, são uma espécie de força, mas um sujeito desse naipe jamais terá o poder de uma personalidade íntegra.
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Servir ao próximo é de fundamental importância para a formação da personalidade de um indivíduo. Porém, não nos esqueçamos: servir e servilismo não são a mesma coisa.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “O SEPULCRO CAIADO”, entre outros livros.
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