Pular para o conteúdo principal

DIÁRIO DE INSIGNIFICÂNCIAS E INCONGRUÊNCIAS (p. 48)

Todo dia é uma peleja. Uma luta soturna com as lides cotidianas, um combate com os imprevistos que surgem em nosso caminho e, principalmente, todo dia é mais uma batalha desta longa guerra contra nós mesmos.

 

#   #   #

 

É preciso que abandonemos, de vereda, o trono de soberba que há em nosso coração, para que Cristo possa reinar plenamente em nossa alma.

 

#   #   #

 

A Sagrada Escritura é uma janela aberta para os tesouros do Céu, e um espelho que reflete todas as imperfeições que se encontram presentes na nossa alma.

 

#   #   #

 

Antes de ficarmos bravos, com tudo e com todos, porque nossos planos não estão saído do jeitinho que a gente queria, paremos um pouquinho e reflitamos a respeito do quão grande é a paciência divina para conosco, que teimamos em caminhar fora do riscado dos planos do Altíssimo.

 

#   #   #

 

Sem um voto inicial de renúncia, a educação, de qualquer indivíduo, tornar-se-á débil. Se nos mantermos apegados às nossas ignorâncias, que não são poucas, nenhum caminho para o esclarecimento poderá ser verdadeiramente trilhado.

 

#   #   #

 

Estudar a tal da história de forma zelosa não é para fracos. Agora, palpitar levianamente a respeito de alguns temas, com alguma importância histórica, bancando o bonzão, qualquer caboclo de alma sebosa é capaz.

 

#   #   #

 

É um erro monstruoso confundir educação com escolarização.

 

#   #   #

 

Liberdade, sem responsabilidade, nada mais é do que uma vil forma de escravidão.

 

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

 

Inscreva-se [aqui] para receber nossas notificações.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O ABACAXI ESTÁ EM NOSSAS MÃOS

Dia desses, eu estava folheando um velho caderno de anotações, relendo alguns apontamentos feitos há muito tempo, e entre uns rabiscos aqui e uns borrões acolá, eis que me deparo com algumas observações sobre o ensaio "La misión pedagógica de José Ortega y Gasset", de Robert Corrigan. Corrigan faz algumas considerações não a respeito da obra do grande filósofo espanhol, mas sim sobre o professor Ortega y Gasset e sua forma de encarar a vocação professoral. O autor de "La rebelión de las masas" via sua atuação junto à imprensa como uma continuação de suas atividades educacionais, onde apresentava suas ideias, marcava posição frente a temas contemporâneos e, é claro, embrenhava-se em inúmeros entreveros. Ele afirmava que, para realizarmos com maestria a vocação professoral, é necessário que tenhamos nosso coração inclinado para um certo sacrifício heroico, para que se possa realizar algo maior do que nós mesmos: o ato de levar a luz do saber para os corações que se ve...

FRAGMENTOS DE UM DIÁRIO HETERODOXO #009

Todo orgulhoso se borra de medo da imagem das suas incontáveis imperfeições.   #   Onde não há preferência sincera, há indiferença cínica.   #   Tudo termina tragicamente quando a paciência finda melancolicamente.   #   O impulso de querer racionalizar tudo é o maior inimigo da racionalidade e do bom senso.   #   A verdadeira história da consciência individual começa com a confissão da primeira mentira contada por nós para nós mesmos.   #   Frequentemente somos firmes por pura fraqueza e audaciosos por mera teimosia.   #   Podemos usar as novas tecnologias para sermos reduzidos a uma escravidão abjeta, ou nos servirmos delas para lutarmos para preservar a nossa liberdade interior e a nossa sanidade.   *   Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros. https://l...

NÃO IGNOREMOS OS OMBROS DOS TITÃS

Nós não somos apenas os caminhos que percorremos, os tropeços que damos, as circunstâncias que vivemos. Somos também e, principalmente, o modo como encaramos os nossos descaminhos, a forma como enfrentamos nossas desventuras, a maneira como abraçamos o conjunto desconjuntado da nossa vida. Como nos ensina Ortega y Gasset, é isso que somos; e se não salvamos as nossas circunstâncias, estamos condenando a nós mesmos.   Dito de outro modo, podemos olhar para nossa sombra e lamentar a nossa diminuta condição ou, em vez disso, podemos nos perguntar, de forma resoluta, o que podemos fazer de significativo com o pouco que temos e com o nada que somos.   Para responder a essa espinhosa pergunta, mais do que inteligência e sagacidade, é preciso que tenhamos uma profícua imaginação, tendo em vista que pouco poderá ser compreendido se nossa imaginação for anêmica.   Lembremos: nada pode ser acessado pela nossa compreensão sem que antes tenha sido devidamente formulado pe...