Não se emocione. Concentre-se e siga em frente.
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O choro convém apenas quando o combate termina. Antes disso, nem pensar.
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Numa sociedade, onde as mentes são entorpecidas pelos incessantes bombardeios midiáticos, é praticamente inevitável que as almas desarmadas confundam a realidade dos fatos com as sombras pútridas dos ídolos de barro.
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Não é de hoje, como nos ensina Sérgio Buarque de Holanda, que a democracia no Brasil é um lamentável mal-entendido. Meu Deus! Como a compreendemos mal. Por isso, para que ela, a democracia, realmente se liberte dessa confusão que a ela impusemos, é imperioso que jamais nos esqueçamos que impera nesta terra de desterrados um grande mal-entendido que habita o coração de cada um de nós e infecta todos os cantos da nossa triste nação.
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A democracia é um arranjo eficaz para se limitar o poder das oligarquias, de todos os naipes, de qualquer estirpe. Se esquecermos disso, e a transformarmos num ídolo de barro, ela, a democracia, acaba sendo reduzida a apenas uma forma tão sofisticada quanto malandra - para não dizer cínica - de reorganizar a distribuição do poder nas patas sujas de todas as oligarquias.
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Há uma diferença abissal entre o que seria uma democracia e uma juristocracia, diferença essa que, atualmente, é descaradamente diluída, de forma promíscua, pelos maquiavélicos esforços da grande mídia, das oligarquias retrógradas, das facções corporativas, da cleptocracia cínica e, é claro, da kakistocracia togada.
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Se um partido facilmente consegue colocar seu projeto totalitário de poder acima dos anseios dos cidadãos comuns é porque, admitamos ou não, a cidadania nessas terras de Botocudos e Tupinambás não passa de uma melancólica e pífia ficção.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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