Devemos estar sempre atentos e vigilantes e, mesmo assim, corremos o risco de acabar cometendo algum tipo de desatino em alguma ocasião.
É importante abrirmos bem os nossos olhos quando estivermos diante daqueles caiporas que dividem as pessoas entre aqueles que são seus amigos e, é claro, os outros que são rotulados como “nossos inimigos”.
Via de regra, tais figuras maliciosamente carimbam como “nossos inimigos” qualquer um que contradiga os seus planos e, por isso, no entender deles, deveriam ser de forma inclemente varridos para bem longe, muito longe.
Obviamente que, para a realização dessa vil empreitada, não serão essas figurinhas cínicas que irão sujar as suas mãos na empreitada de destruir a vida de pessoas que apenas apresentaram um ponto de vista divergente.
Nada disso. Quem realizará essa tarefa maquiavélica serão aqueles que eles chamam de “seus amigos”, “companheiros”, ou algo similar.
Pois é, todo bom entendedor sabe muito bem que os “amigos”, “companheiros” e “camaradas”, não passam de meros instrumentos, meros peões descartáveis que são usados a torto e a direito num jogo sujo de cartas marcadas. Peões que, de forma tola, imaginam que são a razão de ser de tudo, crendo que seria por causa deles que divide-se todos entre “nós” e “eles”, em “amizades instrumentais” e inimigos circunstanciais.
[CADINHO DE PROSA # 23/08/2022]
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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