Ser gentil com os superiores é apenas um gesto protocolar. Externar o mesmo sentimento para com os nossos semelhantes é somente o cumprimento de um dever com nobreza de espírito. Agir com amabilidade com aqueles que estão numa situação de fragilidade é um gesto de magnanimidade. Agora, esforçar-se para ser bom com todos, sem exceção, é algo apenas possível para aqueles que atingiram a tal da sabedoria, e para os simples de coração. Esse, aliás, não é o nosso caso não.
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Para transpassar os limites que nos são impostos pela nossa mediocridade [nem um pouco original] precisamos, sem dó nem piedade, ordenar a nossa vontade e disciplinar a nossa mente. Sem isso, continuaremos sendo, apenas e tão somente, os mesmos bocós de mola de sempre.
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Essa corrida maluca atrás dessa tal “felicidade”, que tomou conta do mundo modernoso, é uma patacoada medonha que escancara o quão tonto e egoísta é o coração do homem contemporâneo que, em sua egolatria intratável, acaba pensando que a “felicidade” seria sinônimo de sentir-se satisfeito, ignorando a realidade gritante de que ela, a felicidade, apenas pode ser encontrada quando nos tornamos capazes de nos derramar em contentamento servindo os nossos semelhantes. Mas isso nós não conseguimos, porque estamos o tempo todo pensando nos deleites que queremos desfrutar, como se nossa pessoinha fosse, de certa forma, a razão de ser de toda criação.
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Disciplinar a mente e retificar o coração, com toda certeza, é uma tarefa tremendamente difícil e custosa; mas entregarmo-nos aos vícios, a qualquer um, é muito mais caro. Muito mais caro em todos os sentidos.
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No mundo contemporâneo, procurar cultivar uma vida interior tornou-se um atentado tão obsceno quanto violento, tendo em vista que praticamente tudo – ou quase tudo - na atualidade, ou está virado no avesso, ou está de ponta-cabeça.
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Livre-arbítrio é poder de decisão. Liberdade é quando abrimos mão dos nossos caprichos e veleidades em favor da realização da vontade de Deus em nossa vida.
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É uma bobagem perigosíssima imaginar-se livre sem o fardo da responsabilidade. Esse tipo de palhaçada sempre termina numa baita tirania, numa tremenda escravidão.
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Crer que a autossatisfação seria um trem equivalente a um brado de libertação, possivelmente, é uma das crendices mais cretinas que já foram semeadas em nossa atordoada consciência.
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Autoajuda é um quadrado redondo, vendido como triângulo retângulo, por um coach aloprado.
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Dizer que um professor deve ser um mero facilitador é, literalmente, não saber a diferença abissal que há entre educar uma criança e bajular alguém.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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