O tempo corre a seu modo,
Sem ninguém consultar.
Quieto,
Não importando o seu trote
Lá vai ele em seu galope,
Trovando o vento e a brisa
Sem pestanejar.
Neste trote apressado,
Segue o tempo a tropicar em seu passo,
Não se importando com as marcas
Que são deixadas na face amargada
Pela saudade já empoeirada
Pelo apressado passo
Do tempo que anda...
Sempre atrasado.
Saudade! Oh! Saudade!
Como dói seu passo,
Que aperta o pulsar flamejante...
Que habita...
Entre minhas costelas,
Fazendo-me sentir o tempo
Mais lento,
A queimar minha alma em seu vagar...
Como a um punhal atravessado
Cravado...
Entre a lembrança e a distância...
De meu bem querer.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela,
em 14 de abril de 2009.
Nosso site: https://sites.google.com/view/zanela
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