A excessiva ênfase que se dá, na sociedade contemporânea, a importância dessa tal de “autoestima”, não ajuda em nada os indivíduos que se sentem sempre pra baixo. Na verdade, bem na verdade, acaba, em muitos casos, fazendo muito mais mal do que promovendo algum bem que seja. De um modo geral, quando nos sentimos pra baixo, com nossa estima soterrada sobre um montão de tristezas, mágoas e ressentimentos, isso se deve, em muitíssimos casos, a um problema com dois vetores. O primeiro é que, muitas vezes, sentimo-nos como se fôssemos o subnitrato da existência vegetativa, porque nos comparamos àqueles que são melhores do que nós em alguma coisa que nunca nos esforçamos para sermos bons . E, ao sermos defrontados com tal figura, inevitavelmente nos comparamos a ela e percebemos que não somos bons como ele naquilo que ele faz. Não apenas isso. Descobrimos que não procuramos ser bons em patavina alguma. Aí o trem degringola de vez ladeira abaixo. Tal informaçã...