Escrevinhadas Quixotescas

Persista e resista.   #   Uma derrota não é senão uma etapa no processo de autoeducação; o ponto de partida para os próximos passos rumo à maturidade.   #   Nós paramos de agir quando interpretamos os nossos fracassos de forma equivocada.   #   O aprendizado com os nossos fracassos, como todo e qualquer aprendizado, não é gratuito; exige esforço e, por isso, é muitas e muitas vezes desconfortável.   #   O grande mal da nossa época é que muitíssimas pessoas têm o corpo mole, o coração duro e o caráter pútrido.   #   O indivíduo que tudo quer, nada tem.   #   Muitas vezes, o melhor amigo que podemos ter é um bom inimigo.   *   Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros. https://lnk.bio/zanela

José Ortega y Gasset, em seu livro "Misión del Bibliotecario", publicado no início do século XX, chamou a atenção para a grande quantidade de livros que inundava o mercado editorial, o que, por sua vez, se tornava um problema para qualquer pessoa que desejasse adentrar o universo do conhecimento. Também na primeira metade do século XX, Gilberto Freyre, em seu livro "Retalhos de jornais velhos", apontou para esse mesmo fenômeno e lembrou que a maioria absoluta das obras publicadas não trazia nada que realmente merecesse a atenção dos leitores. Aliás, Ortega y Gasset apontava o mesmo em sua reflexão, lembrando que, a seu ver, essa tendência apenas aumentaria com o passar do tempo. Bem, cá estamos nós, navegando com o barquinho de papel da nossa consciência em meio a esse oceano bravio de informações, sem saber muito bem o que fazer ou por onde começar. Diante disso, penso que o primeiro ponto que devemos ter claro é que não é bom querermos saber tudo, nem desejarmos e...

Cada obstáculo que enfrentamos e superamos nos torna mais fortes para enfrentar os próximos.   #   Inevitavelmente, todos nós iremos nos enferrujar ou nos cansar. Prefira o cansaço.   #   O filósofo Aríston nos ensina que devemos ser indiferentes a tudo, menos às virtudes.   #   A reputação não importa. Fazer o certo, sim.   #   Pratique a persistência e, ao praticá-la, estará praticando tudo que é necessário.   #   Genialidade, muitas vezes, é apenas e tão somente persistência.   #   Todos nos consideramos pessoas hábeis, instruídas e esclarecidas, mas nós seríamos capazes de ter paciência para refinar nossas ideias e pontos de vista?   *   Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros. https://lnk.bio/zanela

Machado de Assis disseca a alma brasileira de forma cirúrgica, revelando a mediocridade e as mesquinharias do nosso dia a dia. Todo aquele que costuma deitar as vistas nas páginas deixadas pelo Bruxo do Cosme Velho sabe muito bem do que estou falando. De todas as suas obras, creio que “A teoria do medalhão” é um verdadeiro soco no estômago, onde, de forma cáustica, o autor toca numa terrível ferida purulenta que há muito se faz presente na alma brasileira: essa mania, essa vergonhosa feiura de confundir afetação com notoriedade. Um bom exemplo desse tipo de impostura é a pose que muitos adotam para aparentar profundidade em seus colóquios flácidos, insinuando que todo aquele que ousar discordar de seus palpites deveria, antes de qualquer coisa, estudar história. Pois é, sempre ela, a história. Sim, todos nós deveríamos estuda-la mais e, se o fizéssemos, compreenderíamos rapidamente o quão pouco sabemos, mesmo nos dedicando muito a ela. De quebra, notaríamos também o quão inócuas e vazi...