Para um esquerdista, seja ele inveterado ou de primeira-viagem, todo aquele que não for marxista, ou simpatizante dessa folia, só pode ser uma coisa: um facínora de extrema-direita. Não interessa quem você seja.
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Crítica feita a uma figura pública, investida de poder, não é agressão, nem ameaça às instituições; é apenas um modesto exercício de cidadania que revitaliza a democracia e suas instituições.
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Se temos uma opinião ruim sobre algo ou alguém, isso não é, de jeito-maneira, um insulto ou algo similar. É apenas a expressão de uma desaprovação manifesta sobre algo ou alguém. E o fato de alguém não ser bem quisto por alguns indivíduos, isso não deveria ser motivo de escândalo para nenhuma pessoa que tenha um pingo de bom senso e uns litros de vergonha na cara.
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Se uma pessoa resolve aventurar-se na vida política, ela deve estar preparada para não dizer tudo o quer e ter de ouvir tudo o que não quer. Se o indivíduo não tem essa disposição, e quer porque quer calar a boca de todos aqueles que, no seu entender, estiverem afrontando sua magnífica pessoinha, nós já sabemos muito bem que tipo de político esse carniça será.
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A vida política não deveria ser um espaço para ser usado por indivíduos carreiristas que procuram a sua autopromoção, porque a arena política é, em sua essência, um espaço destinado para aqueles que almejam entregar-se abnegadamente ao sacrifício pelo bem comum, pelos nossos irmãos que, jocosamente, chamamos de concidadãos. Porém, infelizmente, o que mais temos nessa seara são oportunistas de todos os naipes. Não é à toa, nem por acaso, que as lides políticas são o que são.
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No Brasil, infelizmente, a grande maioria das pessoas que se considera um cidadão criticamente crítico, ou um patriota de coração partido, acabam não sendo nada disso. Na melhor das hipóteses, essas pessoas são apenas melancólicos bons torcedores de um time pra lá de malicioso.
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O Estado, quando está nas mãos de oligarquias fisiológicas e de clãs políticos é um problema, praticamente insolúvel. Agora, quando o Estado passa a ser manobrado pelas garras de oligarcas totalitários, que tudo fazem para fazer avançar a agenda cínica do seu projeto de poder, ele, o Estado, se torna o epicentro de uma tragédia imensurável.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros.
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