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REFLEXÕES SOBRE A IMPERTINÊNCIA DO ESTADOSSAURO

Órgão de verificação de notícias, para garantir que apenas a “verdade” será comunicada, não é e nunca será um instrumento de manutenção das instituições democráticas. Um órgão com esse feitio sempre foi, e sempre será, um mecanismo tirânico de censura.

 

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Se o indivíduo clama para que o Estado controle os meios de comunicação social para que ele não seja “vítima” de uma notícia enganosa, além de ser um otário mais que perfeito, é um sicofanta da pior espécie.

 

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As tragédias espelham a alma, revelam a face que se oculta por trás das infinitas máscaras sociais, que usamos todo santo dia, como se fosse nossa segunda pele.

 

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O amor ao próximo é a pedra angular de uma sociedade. É ele, o amor ao semelhante, que leva as pessoas a se esforçarem para se tornarem melhores, mais dignas e prestativas. Agora, ver na hipotética “boa-vontade” das potestades estatais, algo similar ao amor, é a forma mais cínica que há de promover a perversão de tudo o que existe de bom no coração das pessoas.

 

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A incapacidade para realizar o mal em grande escala não é, e nunca será, sinônimo de virtude.

 

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O Estado, como Nietzsche há muito havia dito, é o mais frio dos monstros frios; e os canalhas que parasitam a sociedade através dele, são os mais pérfidos dos vermes abjetos.

 

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Uma boa forma de definir o Estado é essa: uma estrovenga que promete muito, exige e cobra muitíssimo mais, e não realiza nada; praticamente nada, em comparação com aquilo que foi prometido pelos vermes que parasitam a sociedade através da kafkiana burocracia Estatal.

 

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros.

https://lnk.bio/zanela



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