Não existe liberdade de expressão numa sociedade onde as autoridades não querem saber, de jeito-maneira, que as pessoas comuns expressem suas opiniões. Opiniões que eles, os todo poderosos, consideram ofensivas.
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Se em sociedade as pessoas temem dizer algo por imaginar que, esse algo, possa vir a parecer ofensivo, isso é um caro sinal de que o aparelho de censura já foi interiorizado na fragilizada consciência dos indivíduos.
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Quando autoridades se autoproclamam os supremos editores das opiniões dos indivíduos e, fazem isso, em nome do bem-estar da Democracia, é sinal de que essa já foi fuzilada de forma inclemente por aqueles que dizem protegê-la. E fizeram isso escondidinho, na calada da noite, para que possam colocar a culpa em quem eles bem entenderem.
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Não existe liberdade de expressão sem a possibilidade de sentirmo-nos ofendidos, porque expressar-se livremente é poder dizer tudo aquilo que, muitas das vezes, parecerá ofensivo aos ouvidos de alguém. E nada é mais ofensivo para certos ouvidos do que o eco da Verdade.
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Censura é coisa de gente imatura, que fala pelos cotovelos a respeito da importância do contraditório, mas tem crises de histeria quando é confrontado com algo que o contradiga; é mania de gente que vive pregando a importância da diversidade, mas não suporta nada que divirja de sua totalitária agenda ideológica.
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Uma mentira deslavada, espalhada pelos quatro cantos midiáticos, se combate com o livre acesso à informação e com a livre circulação e confrontação de opiniões divergentes, não com a cínica e dissimulada imposição do silêncio em nome da salvação de um regime oligárquico-cleptocrático, que se apresenta como uma “democracia” sem liberdade de expressar-se contra os donos do poder.
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O termo Fake News não é um conceito descritivo usado para identificar mentiras cabeludas, é apenas um cínico cacoete midiático maquiavelicamente utilizado para rotular, de forma infame, toda e qualquer verdade tremendamente inconveniente.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros.
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