# 028
Nunca se apaga a luz da verdade.
Somos nós que cerramos as vistas
Para que ela não nos faça visitas
Com a candura da sua bondade
Em nossa pobre alma aflita.
# 029
Toda paciência se esgota
Quando o amor-próprio vem
E, sem dó, a sufoca.
# 030
A cerejeira da velha praça
Quanto tem as suas flores
Pela brisa de leve tocadas
Inflamam todos os amores
Com as fragrâncias exaladas
Que aliviam as velhas dores
Das almas fatigadas.
# 031
O erro encontrado
No meio do caminho
É parte necessária
Da tortuosa jornada
Que nos permitirá
Ficar face a face
Diante da verdade
Que nos encontrará
No final da estrada
Desta nossa vida
Porcamente vivida.
# 032
Cristo, Rei do Universo,
De quem sou indigno servo
Entrego esses pobres versos
Aos pés do trono do Senhor,
Que é o divino Verbo.
# 033
É pornográfico,
Triste pra caralho,
Vermos um inocente
Ser feito de otário
Por um delinquente
Engravatado.
# 034
O que não é
Aprendido
Com calma
Não pode ser
Redimido
Na alma.
# 035
Nunca haverá
Arrependimento
Se não houver
Discernimento.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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