Pensamentos, ideias e sentimentos, que se agitam em nosso íntimo, não podem ser encarados como coisas inertes que nos habitam. Encará-los, por esse prisma, é uma atitude tremendamente imprudente porque, sentimentos, ideias e pensamentos, que residem nos átrios do nosso coração, na verdade são criaturas indômitas, similares a animais selvagens que nos acossam e algumas, inclusive, se assemelham a demônios, que não se cansam de nos atormentar. Por isso, muitas vezes, as ideias, sentimentos e pensamentos que fazem morada em nós devem ser literalmente domados e, em alguns casos, exorcizados.
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Não permitamos que nossos egos inflem, inchem e sufoquem a nossa personalidade. Isso é uma tolice, uma grande tolice. Ao invés disso, podemos procurar, com paciência, exercer de forma magnânima o papel que nos cabe neste vale de lágrimas e, exercendo-o, ampliá-lo, se nos parecer necessário, para melhor servir aos nossos semelhantes. Agindo desse modo modesto e despretensioso, não nos tornaremos figuras de grande vulto, cuja sombra projeta-se sobre muitos, mas, com certeza, nossos atos, gestos e palavras terão uma grandeza própria, que irá refletir a luz da Verdade que habita em cada um de nós.
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Fanáticos antidemocráticos não são aqueles que estão sendo queimados vivos, na fogueira midiática dos cancelamentos. Não cara pálida. Antidemocráticos fanáticos são aqueles que acendem a midiática fogueira e, em nome daquilo que as almas sebosas convencionaram chamar de “amor”, determinam quem irá sucumbir, e ter sua vida devassada, pelas amorosas chamas democráticas.
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Quando passou-se a considerar uma crítica dita contra uma autoridade pública, ou sobre o trabalho realizado por algum órgão de imprensa, como sendo um ataque, um atentado contra o tal “Estado Democrático de Direito”, e passou-se a aceitar esse tipo de perversão como sendo a mais cristalina verdade, esse consentimento já era um claro sinal de que a liberdade de expressão estava com seus dias contados, com o pé na cova, e que seria sepultada em breve, sem muita cerimônia, em nome do “amor” e da “democracia”, em algum lugar incerto desta terra de desterrados.
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Quem ama, não mima. Quem mima, não educa.
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A história é generosa quando procuramos estudá-la com o amor que lhe é devido, mas isso não significa, de jeito-maneira, que ela será gentil conosco, ao nos apresentar as verdades que preferiríamos que ficassem perdidas nas brumas do esquecimento.
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Apenas começamos a estudar filosofia, a de fato filosofar, quando somos movidos por uma necessidade inexorável, quando somos impelidos por um questionamento existencial implacável. Se não tivermos esse impulso, nós estaremos apenas reduzindo a filosofia um reles passatempo. Sim, uma distração refinada e elegante, mas, ainda assim, apenas um entretenimento sem muita importância.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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