Todo anúncio, feito de forma excessiva, não passa de uma espécie de canalhice. Não importa a respeito do que seja o dito-cujo e de que maneira ele seja realizado.
Por exemplo: se o caboclo não para de dizer para si e para todos que é um sujeito dotado de uma consciência crítica, muito mais do que crítica, tremendamente crítica, pode ter certeza que o infeliz não passa de um tapado mal intencionado de marca maior.
O mesmo vale para a galera galerosa, com pose de vida intelectual mal vivida, que não para de cagar glórias e mais glórias para a tal da alta cultura de poucos frutos, de egos inchados e de diminuta estatura.
E, assim o é, porque esses dois tipos, tão rançosos quanto azedos, apesar das suas distintas e vistosas embalagens ideológicas, no final das contas, acabam sendo apenas e tão somente um produto mal acabado, feito com a mesma farinha vencida, do mesmo saco furado.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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