Há uma sentença, tão velha quanto andar para frente, que é atribuída a Napoleão Bonaparte, e a outros feras de envergadura similar, que afirma que não devemos, de jeito maneira, atrapalhar nossos adversários e inimigos quando estes estiverem cometendo algum erro. Ao que parece, em grande medida a esquerda tupiniquim aprendeu muito bem essa lição. Já a direita tupinambá ainda não a entendeu e, ao que tudo indica, não está nem um pouco interessada em compreendê-la.
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Todo plano de ação, para ser minimamente eficiente, eficaz e efetivo, tem que ter claro quem será o sujeito agente, qual será o destinatário da ação e, principalmente, qual é a finalidade a ser atingida com essa empreitada o que, aliás, é bem diferente daquilo que nos motiva a realizá-la. Por essa razão, e por inúmeras outras, qualquer grupo, grupinho ou grupelho, que não leve esses elementos básicos em consideração, está fadado a fracassar de verde e amarelo, de forma escandalosamente patética, como nunca se viu antes na história de qualquer país.
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A autocrítica não apenas é necessária, ela é urgente. Se não for feita de forma inclemente, se os erros não forem devidamente reconhecidos para, de forma serena, abrir novas perspectivas de ação, a situação, que hoje já é crítica, em breve tornar-se-á sinistra.
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Quando chegar a plenitude dos tempos do reino estatal do sulfuroso céu socialista, da capelinha cleptomaníaca dos larápios engravatados de fala mansa, tudo será uma lindeza, tudo; porém, o imposto de renda vai ficar com bem mais da metade, sobrando apenas e tão somente para o povo um amontoado de palavras vazias, uma vaga e amorosa lembrança das promessas fuleiras da maliciosa campanha de antanho. Só isso e olhe lá.
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Quanto um caipora coloca o seu dedinho digital em riste nas redes sociais, para mandar os outros irem se informar melhor antes de dizer alguma coisa, pode ter certeza de que esse pobre diabo está apenas macaqueando, docilmente, o que os membros da sua panelinha, ideologicamente deformada, estão repetindo histericamente sem saber o que estão dizendo, para melhor proteger suas consciências, coletivamente mutiladas, da luz terapêutica da verdade.
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Se o caboclo vem pro meu lado com aquele papo azedo de conscientização, alta cultura, formação continuada e tutti quanti, mais do que depressa saco de um rolo de papel higiênico porque, sem dúvida alguma, em qualquer um desses casos, o rebosteio será graúdo, descomunal, como já se viu muitas e muitas vezes na história deste país.
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As multidões tem sempre a mesma crueldade, a mesma imaturidade, pouco importando a idade ou a classe social dos seus integrantes.
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As massas sempre foram, e sempre serão, em sua essência, uma besta sádica e sem face.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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