Para entender minimamente qualquer
treta, de qualquer natureza, é imprescindível que sejamos capazes de admitir o
quanto nós realmente sabemos a respeito. E, na maioria das vezes, é muito
pouco, bem menos do que imaginamos.
Se não somos capazes disso, se
fizermos pouco caso diante da importância dessa atitude de humildade frente à
realidade, corremos o risco de cair no mais abjeto autoengano, imaginando que estamos
criticamente inteirados de tudo e mais um pouco e, ao final, podemos terminar
fazendo um monte de besteiras.
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Não é à toa, nem por acaso, que
existam boleiras e mais boleiras de almas sebosas arrotando jargões políticos e
frases feitas, como se isso fosse a expressão da mais cristalina sabedoria.
Não é à toa porque esse tipo de lixo é
a única coisa que muitas pessoas consomem, preferencialmente reunidas em
confabulações sem fim, em inconsequentes assembleias digitais onde os seus membros
são desprovidos de discernimento, comedimento e bom senso.
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Prudência é uma senhora virtude, a mãe
de todas. Agora, sinalização de prudência, maquiada com sofisticação, é
vigarice pura e simples misturada com covardia, coisa de gente amornada. Só
isso e olhe lá.
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Os tiranos não vivem suas vidinhas
malvadas sem enfiar aquela censura na goela de todos aqueles que eles
consideram uma ameaça potencial para os seus delírios totalitários, mas o fazem
com aquela fala mansa, com uma postura equilibrada e, é claro, sem abrir mão do
bom e velho juridiquês, que sempre dá aquele ar de sofisticação.
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O aborto está na agenda do governo que
tomou posse do Estado brasileiro e será tratado, daqui pra frente, como uma
reles questão de saúde pública. Consequentemente, a luta contra a cultura da
morte será vista daqui pra diante como uma pauta anticientífica, negacionista,
que fere os direitos humanos e assim por diante.
Pois é, pois é, pois é. E que todo
catolicão, que fez o “L” para dar a "lógica" e o “amor” vencer,
lembre-se: todos foram avisados, bem avisados, que isso aconteceria.
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Aborto, tratado como uma reles questão
de saúde pública, é um eufemismo ardiloso para ocultar o silencioso e
sistemático assassinato de inocentes.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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