Honra é algo raro, muito raro e, por isso mesmo, não esperemos encontrar esse bem precioso presente no coração das víboras togadas, nem nas ações dos sicofantas e, muito menos, no olhar dos chacais de terno e gravata.
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Há homens de valor que, por isso mesmo, não tem preço. Esses são tão raros quanto imprescindíveis. Há também aqueles que têm preço e que, por essa razão, não valem nada. E eles são muitos e se vendem por qualquer bagatela para quem estiver no poder. E é claro que esses biltres até fazem aquele charminho na hora da barganha, mas cedem tudo, tudinho, “facim, facim”, desde que lhes garantam um lugarzinho bacana no parquinho da Ilha da Fantasia.
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O que muitíssimas pessoas chamam de “princípios” e “valores”, não passa de um punhadinho de slogans publicitários e de estereótipos políticos. Só isso e olhe lá.
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Se estamos diante de uma situação que nos parece insolúvel, isso não quer dizer que não há nada que possa ser feito para resolver a encrenca que nos atinge. Significa apenas que, da perspectiva que estamos encarando a situação, não iremos encontrar solução nenhuma e que, se deixarmos de teimosia, iremos constatar, com alegria, que existem inúmeros outros caminhos possíveis que estão sendo ignorados por puro capricho de nossa parte.
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O povo vive tomando pileques de ilusão com esse tal de futebol; e com a dita-cuja da política também. E é cada porre, cada ressaca, que não há epocler que dê jeito.
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Antes de dizermos, de forma arrogante, que não entendemos algo, perguntemos, para nós mesmos, se realmente procuramos nos esforçar minimamente para tentar entendê-lo.
Na maioria das vezes, aquilo que dizemos não entender é apenas e tão somente o reflexo opaco daquilo que escolhemos ignorar por pura birra.
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A esperança é uma virtude e, enquanto tal, nada tem que ver com utopias políticas e com ilusões ideológicas. Por isso, é um péssimo sinal colocarmos no lugar da esperança, as miragens projetadas por partidos políticos e as expectativas fomentadas por lideranças maliciosas.
Tanto num, quanto no outro caso, a virtude dá lugar a instrumentalização maquiavélica dos medos e anseios das multidões desorientadas, como uma forma diabólica de compensação para a cavalar ausência de esperança que há em seus fragilizados corações.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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