Uma questão que, necessariamente, devemos cultivar em nosso coração é: o quanto de verdade nós estamos dispostos a ouvir? O quanto de verdade nós somos capazes de suportar?
Essa pergunta é fundamental porque a verdade, por sua própria natureza, não é composta por um punhado de palavras macias e agradáveis, feitas sob medida, para massagear o nosso ego inflado. Nada disso.
A verdade, invariavelmente, é desconcertante. Ela é demolidora, ela destrói nossas certezas, nossas opiniões e nos convida a ampliarmos nosso horizonte de compreensão.
E começar essa jornada dói, dói muito, porque muitas vezes nos recusamos a abandonar nossa maneira tacanha de ser e de ver a vida, tamanha é a pequenez que agrilhoa e sufoca nossa alma.
Por isso, perguntemos, para nós mesmos, sem medo: o quanto de verdade nós estamos dispostos a ouvir? Quanto? A resposta a essa pergunta, gostemos ou não, revela o quão profunda, ou o quão mesquinha é a nossa alma.
[CADINHO DE PROSA # 15/08/2022]
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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