Se nos sentimos frequentemente, em
nosso dia a dia, um tanto quanto melindrados diante dos pequenos, repito, dos
pequenos perrengues e entreveros que a vida nos apresenta, é porque, bem
provavelmente, nossa vida de oração anda pra lá de mirrada, pra não dizer
inexistente.
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Gostemos ou não de admitir, todos os
dias nos ferimos uns aos outros. Algumas vezes fazemos isso sem querer
querendo, outras vezes porque realmente queríamos fazê-lo, por maldade mesmo e,
por essa e por muitas outras razões, é tão importante que aprendamos a perdoar,
e que procuremos perdoar sem pestanejar, para permitirmos que a humildade e o amor
combatam fortemente o mal que é irradiado a partir do nosso coração.
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Assumamos um desafio, algo que
realmente exija o nosso empenho, a nossa fiel dedicação. Façamos isso não para
provar algo a alguém, porque isso, em si, já é uma tremenda limitação, uma
baita fraqueza. Desafiemo-nos para sentirmos a estreiteza dos nossos limites e,
agônicos, não tremamos diante das nossas fronteiras, não tenhamos medo de
superá-las superando-nos, porque é assim que nos tornamos cientes do quanto
podemos ampliar o nosso campo de ação se essa for nossa real intenção.
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Palavras são eficazes, quando bem
usadas, mas o silêncio, quando empregado no tempo certo e com a devida medida,
não tem pra bater. Ele mata e achata.
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O vitimismo histriônico,
midiaticamente impulsionado e ideologicamente amestrado, é uma das formas mais
medonhas e abjetas de tirania, porque celebra de forma nababesca a destruição
de uma vida inocente, no altar pútrido de uma mesquinha agenda política, como
se tal ato de vilania fosse a expressão pura e cristalina dessa tal de justiça.
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Não é novidade alguma, mas vale a pena
lembrar: todo libertino, que arrota superioridade ética, ou qualquer
pestilência similar, não passa de um tirano mesquinho, que sonha, noite e dia,
deformar tudo e todos para que o mundo fique a sua imagem e parecença, com a
cara escarrada da sua alma [ideologicamente] deformada.
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Onde não há autodisciplina, a
liberdade acaba sendo apenas mais uma palavra com o seu significado pervertido.
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Escrevinhado
por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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