Ao som da guitarra de Paco de Lucia escrevo essas linhas - dentro de minhas limitações, que não são poucas - para compartilhar algumas reflexões a partir da demolição do pavilhão da nossa paróquia (que em breve, também, contará com a demolição da Igreja), para que possa ser construída uma nova Matriz. Demolição essa que, no caso do pavilhão, já ocorreu. Dito isso, sigamos com as reflexões que, espero eu, sejam de alguma valia. Ponto um. Afirma-se que a Nova Matriz deve estar voltada para a cidade, para o povo, e não para o mato, como a atual Igrejinha está. Bem, nessa consideração há um equívoco. Primeiramente, o edifício de uma Igreja não deve, necessariamente, estar voltada para a cidade, ou para o povo, mas sim, para Deus, ou seja, para o céu. Por isso, tradicionalmente, as igrejas, catedrais, basílicas e capelas, primavam pela verticalidade (voltavam-se para o alto, convidando os fiéis a dirigirem os seus olhos e suas preces para o céu). Esse ponto, como pode-se notar, é de uma