Podemos realizar muitas coisas, boleiras, porém, não podemos fazer nada que preste quando estamos tomados, até o tutano, pela dita-cuja da má vontade. E é claro que jamais iremos admitir que somos movidos por essa impostura, pois não acreditamos, de jeito-maneira, que somos embalados por ela. Na real, muitas vezes nos recusamos a tomar consciência disso porque, se nos tornássemos cônscios desse mal, teríamos de aboli-lo de vereda. Ou, como diria Platão: verdade conhecida, verdade obedecida. Ela, a verdade, como todos nós sabemos, é desconcertante, principalmente quando nos apresenta um retrato cristalino das más inclinações que nos guiam. Inclinações essas que assimilamos quando nos habituamos a fazer pequenas tarefas de qualquer jeito, simplesmente para cumprir uma formalidade. E a nossa sociedade, desde tenra idade, nos apresenta inúmeras ocasiões para agirmos bem desse jeitão para nos configurar ao contínuo desleixo. Por isso, o cumprimento de nossa...