No final dos anos 90, o sociólogo catalão Manuel Castells publicou uma densa trilogia intitulada “A Era da Informação”, obra essa que me impressionou muito quando a li, também, na última década do milênio passado. Mas não é a respeito desta obra em particular, do referido sociólogo, nem a respeito de outras de sua lavra que pretendo assuntar nessa escrevinhada, mas sim, procurarei me restringir a um tema mais modesto que, penso eu, cabe direitinho na caçamba do meu caminhãozinho de ideias. No caso, é a noção mesma de “informar”. Hoje, para todos os lados que voltamos nossas vistas, lá encontramos alguém falando pelos cotovelos a respeito da “era da informação” e que, diante do avassalador poder de manipulação da grande mídia, e frente a maré das chamadas “Fake News”, seria um absurdo continuarmos a nos referir à presente página da história da humanidade com esta alcunha e que, o mais apropriado seria chamarmos o nosso tempo de “era da desinformação” ou, como alguns preferem, “era d