Período eleitoral é um momento em que todos devemos refletir não apenas sobre os rumos que o nosso município poderá tomar, mas também, a respeito da forma como nós contribuímos, em nosso dia a dia, para que bons ventos soprem em favor do mesmo.
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A vida política não se restringe ao ano eleitoral, muito menos a ocupação de um cargo eletivo.
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Uma das frases mais cínicas que um indivíduo pode dizer a respeito das lides e tretas políticas é essa: “eu não dependo de político”.
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Sem dúvida alguma, a maioria dos problemas humanos não são resolvidos por meios políticos, mas isso não significa que ignorar a vida política seja um caminho apropriado.
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As emoções fortes muitas e muitas vezes tomam conta de uma disputa eleitoral e, por isso mesmo, é de fundamental importância que saibamos vivê-las e, principalmente, que sejamos capazes de, na hora certa, nos distanciar delas, para bem refletir sobre a decisão que iremos tomar no momento de sufragar a nossa opinião na urna eleitoral porque, neste momento, não devemos agir sob a pressão das nossas emoções desordenadas.
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Sem dúvida alguma, o Estado não é a cura para os males que afetam a sociedade, é parte do problema. Porém, é importante lembrarmos que a sociedade, organizada ou não, também é parte da enfermidade. Ou seja: todo o corpo social está enfermo, moral e politicamente, e todos devemos nos ajudar uns aos outros nesse longo e penoso processo de cura que é a convivência democrática.
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Não sei dizer se quem vence uma eleição é, necessariamente, o melhor, mas, com toda certeza, é o que melhor sabe jogar o tabuleiro eleitoral.
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Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela - professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de “REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO”, entre outros livros.
Dando um pitaco na última frase: nesse tabuleiro made in Brasil, ganha o jogo não só quem melhor sabe jogar, mas também leva o prêmio quem melhor trapacear. E dá-lhe código fonte!
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