Quando estamos envolvidos em uma disputa política, com todos os conflitos que lhe cabem, nós não medimos esforços para nos destruir uns aos outros. É um trem lindo - e doido - de se ver.
Agora, quando estamos entregues ao remanso das banalidades nossas de cada dia, acabamos por nos empenhar pacas para destruirmos a nós mesmos, de fio a pavio, por inteiro. Bah! Que bosta.
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Não precisamos de um monte de equipamentos modernosos para sermos civilizados. Mas conseguimos, com muita facilidade, nos bestializar estando munidos com um punhado desses modernosos equipamentos que tanto idolatramos.
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Se não sabemos conversar com alguém, olhando bem nos seus olhos, sem sermos agressivos, nós estamos, literalmente, mais próximos da barbárie do que podemos imaginar.
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É muito perigoso quando um grupo, maquiavelicamente, passa a rotular a torto e a direito, todos aqueles que não rezam de acordo com a cartilha do seu credo ideológico, que não caminham conforme a sua agenda política, como sendo supostos autores de “atos antidemocráticos”. Repito: isso é muito perigoso. Todas as vezes que algum grupo procurou estigmatizar alguém, com sendo “anti-isso”, ou “anti-aquilo”, é porque esse grupo estava com um baita tesão totalitário e doidinho para saciá-lo tiranicamente.
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Somente uma alma sebosa não treme de indignação diante da fala da Bárbara Destefani junto à Comissão do Senado Federal. Somente um canalha invertebrado é capaz de regozijar diante da injustiça que ela, e muitos outros, vem sofrendo em nosso país.
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Quando um narcotraficante, ou um mafioso político, ou um criminoso de qualquer naipe, podem contar com incontáveis garantias constitucionais - e, ainda por cima, com um bom tanto de empatia e bons sentimentos - que, frequentemente, são cinicamente negados aos cidadãos comuns, que apenas dizem o que pensam, é sinal de que já estamos vivendo dentro do admirável mundo, nem um pouco novo, da descarada arbitrariedade institucionalizada. Só não percebe essa obviedade ululante quem realmente não quer ver e, infelizmente, tem muita gente que não quer ver mesmo.
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Não basta acharmos que somos pessoas boas (“de bem” ou “do bem”), é preciso que, efetivamente, nos esforcemos para sermos bons porque, na real, no fundo nós não passamos de uns merdinhas presunçosos, viciados em manchetes jornalísticas espetaculosas e vídeos apelativos e, como todos nós sabemos, não se edifica nada que seja duradouro, e que tenha algum valor, com base nisso que, no frigir dos ovos, não passa de um monte fofoquinhas de esquina, travestidas com uma roupagem toda moderninha. Só isso e olhe lá.
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Quem não compreende a importância de se ter, na algibeira, uma série de objetivos para serem realizados em médio e longo prazo, organizados a partir de uma agenda flexível, adaptável frente às contingências que a realidade nos apresenta, com o perdão da palavra, esse tipo de cidadão não tem a menor ideia do que vem a ser uma estratégia, apesar de usar a referida palavra o tempo todo, feito um idiota útil, ou tal qual um pateta pra lá de inútil, que presume conhecer muito bem as sutilezas e complexidades do jogo do poder quando, na verdade, não entende nem mesmo a dinâmica sutil de uma partida de dominó.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
https://sites.google.com/view/zanela
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